Luciana Athan
Manaus / AM

 

 

Soneto pro meu pai

 

 

Em uma casa pobre
À beira da avenida
Mais um coração nobre
De linhagem comprida

O destino que manobre
É chegada a despedida
Saudade não se encobre
De sua terra querida

Ao meu olhar pequenino
Era mesmo um gigante
E ainda assim o imagino

O mais próximo do divino
Eu levarei doravante
Comigo todo seu ensino

 

  

 

 
 
Poema publicado no Livro "100 Grandes poetas modernos" - Edição 2018 - Setembro de 2018