José Anilto dos Anjos
Ribeirão Pires / SP

 

Tragédia de amor

 

- Eu te amo, você não me ama,
então...
Adeus
s
s
s
s
>Poft!<

Por algum tempo, o silêncio...
Depois,
A sirene da ambulância e a sirene da polícia
As duas em ressonância espalharam a notícia
A menina entristecida e carente
Desgostosa com sua sina no amor
Em um gesto inútil e inconsequente
Do alto da ponte se atirou
Teve sorte. Não encontrou a morte.
Embaixo só lama, que lhe serviu de cama
Saiu de lá frustrada, envergonhada.
Que dó!
Foi para casa toda enlameada
Triste
E só.

 

 

 
 
Poema publicado no livro "Nós & Eles" - Volume 2 - Novembro de 2017