Isabel Cristina Silva Vargas
Pelotas / RS

 

 

Exuberância

 


A natureza é exuberante
Provê o homem de tudo
É generosa e bela com todos
Deveríamos respeitá-la, sempre.

Ao longo do tempo não é o que acontece
O ser humano é desrespeitoso
Desmata, polui os rios, o mar, o ar
Promove queimadas, aniquila animais.

Uma pandemia dizimou muitos humanos
Que acuados, temerosos, se recolheram
Por medo de perecerem sem medicamento.
Sentiram na pele a vulnerabilidade.

Enquanto o homem se isolou em casa
A natureza teve uma chance de recuperação.
Renovou muitos locais pela ausência
Do seu predador habitual, agora, confinado!

É preciso sensibilidade para sentir
A grandeza do universo que nos circunda
Fechar os olhos e sentir por inteiro
O entrosamento entre o homem e o universo.

As matas, o solo, os rios, os lagos
As cachoeiras, os pássaros, os animais
São bênçãos divinas sobre as quais, deveria
Bailar o espírito humano em regozijo. 

 

 




Poema publicado no livro "6º Anuário da Poesia"
Edição 2020 - Dezembro de 2020

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