André Luiz de Oliveira Pinheiro
Rio de Janeiro / RJ


 

 

Natal no amanhecer

 

 

SONETO I


Não vou falar do dia, sol da aurora
E nem falar do canto da alvorada
E nem da esperança renovada
Quero falar da realidade agora...

Quero falar dos Homens em manada
Dos Homens na maldade vida a fora
Que a vida de tristeza se decora
E ao precipício vão cair no nada...

Do passarinho eu sei no amanhecer
Trazendo um musical do bem ao ser,
Que se desfaz na banca de jornal...

Bala perdida, morte por Covid
Miséria cresce, mas há quem duvide
E no papel escorre sangue e o mal...

 

SONETO II


O Dia, Extra, Extra, Globo e mais
Parece que o mal é o bem vigente
E o Homem que discute inteligente
Armando-se, protege-se voraz...

Comida enlatada o bem me faz
Não tenho tempo, "fast-food" urgente
Pela manhã, café pingado... Mente
O Homem a si próprio pela paz...

Natal no amanhecer, o azul de novo
Nasceu Jesus no seio deste povo
Que nasça, então, na mente a construir...

Um mundo em paz e regenerador
Unindo as nações à luz do amor...
Jesus, nos faça agora evoluir!...

 

 

 

 

 




Poema publicado no livro "6º Anuário da Poesia".
Edição 2020 - Dezembro de 2020

Visitei a Antologia on line da CBJE e estou recomendando a você.
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