Neri França Fornari Bocchese
Pato Branco / PR

 

 

A poesia... a ciência



Da vida surgiu a aurora,
O homo erectus nas savanas correu.
Fazer o fogo, falou, usou a mão,
Assim a tecnologia não mais cessou
Instalou-se, a primavera da civilização.
Então foi só matutar, comprovar...
Gestadas foram às verdades,
Sem esquecer, o ser com Inteligência,
Fez-se em palavra, com ela se fez o saber.

O amor se estabeleceu,
Caçar, alimentar a família.
A mulher, observadora
A agricultura descobriu.
Para registrar inventou-se a escrita.

A vida se fez bela, sem poluição.
Flores espaço, muitos frutos
Um tempo de se organizar
Pesquisou-se, surgiu, prosperou a ciência.
Para não esquecer, enlaçados pela história.

A civilização, ainda uma criança,
Na primavera da existência
Encaminhou-se para a plenitude.
Envolvida na fragrância das flores
Buscou o belo, o bem viver
No âmago do ser criou-se a poesia
Registrada em versos, propulsora da ciência
Registrada em teses, com o aval das academias.
Ciência, poesia, a vida preencher
O encanto entrelaçado com o conhecer.

 

 

 

 




Poema publicado no livro "Poemas do Amor sem fim".
Edição 2020 - Março de 2021

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