Darlene da Costa Diniz
Londrina / PR

 

 

Som do coração



Dormindo tão gostoso estava...
Fui acordando bem devagarinho...
Ouvindo o som de uns pingos tão delicados da chuva
que de mansinho foi chegando para o meu acordar
ser calmo e abençoado...
Pensei, esta chuva mansinha que cada pingo que caía
parece claramente que era feito nota de uma música
que guardada para sempre ficou...
Fazendo-me lembrar, quando pequena, meu pai querido
Cantava para eu dormir nos dias de chuva de pingos suaves...
Onde logo pegava no soninho
Igual hoje, esta mesma chuva, estes mesmos pingos me acordaram ...
Não dá para esquecer este som do coração...
Ponto e pronto, chuvas de bênçãos.
Imemoráveis e inconfundíveis.
Está ouvindo a chuva mansinha e saudosa que cai?

 

 

 




Poema publicado no livro "Poemas do Amor sem fim".
Edição 2020 - Março de 2021

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