Ismar Carpenter Becker
Rio de Janeiro / RJ

 

 

Lágrimas ao vento

 

 

Empurradas para o fundo da alma
Relevam a saudade matadeira
O irremediável
O que ficou apenas na lembrança
A angústia de um passado que não voltará jamais
Lágrimas ao vento salgado empurrados por ondas de solidão
Que lateja o pensamento longínquo
Onde tudo virou fumaça
Só recordações ficaram na lembrança
Como um pôr do sol desmaiado no coração
Lágrimas ao vento dissolveram nuvens da esperança
Num novo dia que já não é mais o mesmo

 

 

 

 

 

 
 
Poema publicado no livro "Andanças"- Edição 2019 - Fevereiro de 2020