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Elizabeth Maria Chemin Bodanese
Pato Branco / PR

 

Eternamente Chapecoense

 

Quando em Chapecó nasci,
Não imaginava que no meu coração
Um time de gente jovem, querida e feliz,
Ficasse gravado para sempre...
Ah! Chapecoense!

Chapecoense, de Chapecó dos Desbravadores,
Da igreja incendiada e dos homens linchados.
Chapecó das serrarias e dos lampiões iluminados.
Vizinha do rio Uruguai e do Rio Grande do Sul!
Chapecó dos butiás, das rosas e dos cravos!
Do Passo dos Fortes, dos Kaingangs bravos!
Das imponentes Getúlio Vargas, Fernando Machado...
Avenidas de verdes árvores altas, cachopas floridas...
Chapecó do sol quente e brilhante!

Chapecó da minha primeira infância...
Quando no inverno a neve cobria as ruas
E os altos ciprestes lá de casa vestiam-se de branco.
Chapecó que hoje está em pranto...
Pranto pelos jovens jogadores,
Humildes meninos cheios de sonhos,
Tirados de repente, deste mundo, desta gente!

Ah! Chapecoense!
Na nossa História viverá para sempre!
Time de jovens fortes e valentes,
Tempestade nenhuma o derrubará!
Na memória do povo eternamente será.

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume 144 - Dezembro de 2016