José Everaldo de Araújo
São Paulo / SP

 

Céu constelado

 

As estrelas que salpicam o céu
Às vezes, até riem de mim,
Por vê-las como sendo um troféu
Neste cosmos gigante, sem fim.

Imponentes astros do universo
Bombardeiam as cucas dos astrônomos,
Com respostas vindas no regresso
Seja ele profissional ou autônomo.

Em um céu límpido e iluminado
Por essas estrelas magníficas, brilhantes,
Forma-se um véu gigante e estruturado
Cobrindo o planeta e seus amantes.

A beleza desse céu tão constelado
É vasta, infinita e também intrigante,
Nos enleva à recordar o passado
De algum caso que nos foi importante.

Esse extenso leito celestial
Que acomodam as estrelas do céu,
Atua como um imenso portal
Àqueles que se encontram ao léu.

Estrelas são como purpurinas
Em lindas noites de luar,
São como milhares de meninas
Vivendo no espaço a sonhar.

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume 145 - Janeiro de 2017