Lucia Celeste V. Barbetta
Rio de Janeiro / RJ

 

 

Paz

 

A flor vermelha desabrochou.
A flor roxinha abriu, brilhou.
A amarelinha nos encantou,
Mas a flor branquinha ainda não, ela demora.
Penso animada que aquela flor, logo abrirá.

Se existe mágoa solte-a ao vento.
Não acredite numa piora.
Andando a esmo ouço um lamento, mas vem de fora.
Tranqüilidade.

Na amizade ou na desavença,
Na calmaria ou tribulação,
Na saúde ou na doença,
Cheia de luz, e paciência,
A paz bendita está presente.
Ela está dentro.

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Volume 146 - Fevereiro de 2017