Claudia Fontenele Alves da Silva
Águas Claras / DF

 

 

Poliana

 

Poliana menina, Poliana esperança.
Poliana que age e se enobrece.
Poucas mulheres são como você é.
Nas lutas, busca orar e silenciar a dor do peito.
Às vezes, chora e se entristece…
Logo dá a volta por cima e rejuvenesce
Como as flores que desabrocham pela manhã.
Faça plano para o futuro…
Creia que dias melhores virão!
Poliana que sonha e adormece.
Poliana que galga espinhos
Porque é preciso continuar a jornada.
Poliana que vence o cansaço.
Engrandece a alma tão pequenina
Daquele que padece.

 


 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - vol. 147 - Abril de 2017