Núbia Cavalcanti dos Santos
Sanharó / PE
Órfãos da violência
Dói-me na alma quando vejo
Uma criança, um jovem
Ou quando vejo também
Um adulto ou um idoso
Terem suas vidas ceifadas
Pelas mãos ultrajantes da violência
Seja o agressor de qualquer idade
Do sexo masculino, feminino…
Que tenha intimidade com a vítima
Atraindo-a para uma cilada
Ou seja apenas um audacioso ladrão
Que surpreende a vítima inocente
Em uma emboscada fatal!
Dói-me na alma quando vejo
Filhos órfãos da violência banal
Que se instalou em todo o mundo
Como uma epidemia sem precedente
Ou quando vejo também
Pais, avós, irmãos…
Perderem seus filhos tão jovens
Assassinados barbaramente
Pelas amaldiçoadas mãos
De indivíduos inescrupulosos
Que usam com astúcia a violência
Para extorquirem da vítima inocente
Seus pertences tão duramente obtidos.
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