Valdomiro Costa
Sumaré / SP

 

 

Beija-flor, enciumado

 

Dava pena, dava dó
Do beija-flor, enciumado
Não entendia veja só
Temia perder o seu legado
 
Temia perder o seu legado
Não entendia veja só
Do beija-flor, enciumado
Dava pena, dava dó

Com a musa flor, sua paixão
Se ele avistava o jardineiro
Arrumar uma confusão
Vinha sempre bem ligeiro
 
Vinha sempre bem ligeiro
Arrumar uma confusão
Se ele avistava o jardineiro
Com a musa flor, sua paixão

  Dava pena, dava dó

 

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - vol. 154 - Novembro de 2017