Teresa Cristina Cerqueira de Sousa
Piracuruca / PI

 

 

Sol do Nordeste

 

Oh! que Sol tão quente, porém amado!
Traz-me um calor intenso, que maroto...
Mesmo à sombra das mangueiras é broto,
Não é? Um filho celeste, sagrado!

Com um chapéu de palhas na cabeça,
Que lembra de meu Nordeste querido,
Noto que o Sol é de todos amigo
Da hora que acorda até que anoiteça.

O clarão vem primeiro na janela...
Uma luz branca que é amarela...
Então vira ouro, de brilho quente...

É meio-dia, hora do descanso...
E mais à tardinha fica bem manso,
Pois amanhã volta... até mais valente!

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - vol. 157 - Fevereiro de 2018