João Riél Manuel N. V de O. Brito
Tunas / RS

 

 

Voltei um dia...

 

Voltei um dia naquele meu velho arvoredo.
Da minha primeira e passada infância...
Onde tracei meus sonhos da infância...
E onde eu comecei a triunfar desde cedo.

Ali eu fui desvendando grandes segredos.
De façanhas antigas do meu dia-a-dia...
Nessa vida nostálgica e saudosa de alegria
Que para mim jamais será um vão degredo

A nossa infância eu sei jamais será esquecida
Pois ela que é a estação primeira da vida...
Que a nossa própria sina devagar anuncia.

Nunca perderemos o que nos foi passado...
Em nosso interior eternamente fica guardado
Todos aqueles fatos que o futuro nos guia.

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - vol. 157 - Fevereiro de 2018