Cláudio Gonçalves da Silva
Chapadinha / MA

 

 

Quem me dera

 

Quem me dera ser as palavras que escreve nesse momento
Ser o sonho de infância que hoje se torna realidade
 Quem me dera ser o dono do tempo e fazê-lo voltar
E nunca deixar o seu coração se machucar.

Iria lhe proteger para que nada de mal lhe pudesse acontecer
A amaria além de toda eternidade, pois a amo de verdade
E para mim a distância é um teste do destino
Que me fez amar você desde menino.

Me espere, pois, para seus braços irei voltar
Cedo ou tarde, ao seu lado estarei
E não cansarei de dizer o quanto hoje e sempre lhe amei
E que não vou me cansar de amá-la.

Esse seu jeito encantador de lidar com cada flor
Esses seus traços, delicados em seu corpo
Onde descansarei todos os meus sonhos
E creditarei todas as minhas esperanças

Pois é verdade e lhe digo
Sempre a amei desde criança.

 

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - vol. 157 - Fevereiro de 2018