Lucia Celeste V. Barbetta
Rio de Janeiro / RJ

 

Não desanime

 

Se a chuva cai forte, os reservatórios ficam cheios.
O lado bom é que acabam os racionamentos,
Mas o negativo é inundar uma quantidade enorme
De casas periféricas, de pessoas mais pobres.

Se o vento sopra veloz, às árvores abate.
Teremos um ar mais limpo, mas perdas humanas acontecem.
Se as balas explodem e inocentes são mortos.
Choramos, lamentamos, seguimos mais tristes e inseguros.

Mas não vamos perder uma alegria maior, presente e mais forte.
A nossa fé é bem grande, ela sobrepuja a morte.
Com o coração cheio de esperança seguiremos,
Com toda certeza teremos mais sorte.

 

 

 


 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 160 - Maio de 2018