Jaídson Gonçalves
Campos dos Goytacazes / RJ
Rascunho eterno
O amor que cativas,
É tão sublime,
A maestria das folhas,
Ao fulgor que comprime.
Aos passos dos sonhos,
A maestria das palavras,
Aos medos mais medonhos,
O belo sai das lavras.
As pérolas de muitos cativos,
O pequeno de muitos nobres,
A mesma de vários adjetivos,
A graça para os pobres.
Ser ou aceitar,
Eis uma indagação,
A mesma pedra que pode te matar,
É o espelho da admiração.
Ao luxo do mais belo,
Uma marca da disputa,
Assim é o elo,
Que rege sua conduta.
Ao pensador,
Um gesto fraterno,
Somos filhos da dor,
No rascunho eterno.
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