Oelton Medeiros
Marabá / PA

 

 

Minha quintessência,
minha parte mais pura


Preciso conhecer as diferenças,
das forças das entranhas do meu ser,
minha relação tão interpessoal,
meu OTP, é intrínseco e resiliente.

Pegue o rebenque e surre esse animal,
obsoleto, mas útil, senso prático,
descoberta da nossa alteridade,
o relógio da morte, podre e fétido.

água tépida expelido da pele,
o ar que forma a atmosfera pulmonar,
terras emersas pelo fogo fátuo.

Me traz paz ao espírito, um amálgama:
enlevo de amor, carinho e respeito,
minha quintessência,  parte mais pura...

 


 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 160 - Maio de 2018