Almerinda de Matos Pompéia
Goiânia / GO

 

 

Até quando?

 


Injusta paciência
Quanto tempo mais?
Até quando?
O tempo vai
E eu fico
Isenta de mundo
Na expectativa
Só esperando...
É injusto isso!
Fiz o que devia ser feito
E agora, destino, você faz o quê?
Me pede paciência?
Mais ainda?
Me diz pelo menos:
O tal futuro prometido
Chegará quando?
Quando!

 

 

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 165 - Outubro de 2018