Injusta paciência
Quanto tempo mais?
Até quando?
O tempo vai
E eu fico
Isenta de mundo
Na expectativa
Só esperando...
É injusto isso!
Fiz o que devia ser feito
E agora, destino, você faz o quê?
Me pede paciência?
Mais ainda?
Me diz pelo menos:
O tal futuro prometido
Chegará quando? Quando!
Poema
publicado na Antologia de Poetas Brasileiros -
vol. 165 - Outubro de 2018