João Riél M. N. V de Oliveira Brito
Tunas / RS

 

Vou cantando ao tempo

 

 

Vou  cantando ao tempo versos puros...
Rimas de qualidade, de profundeza .
Sonetos fantásticos cheios de belezas...
Que ecoavam longe sobre altos muros.

Retorno a fazer minhas rimas como agora.
Entrarei a me perder em um labirinto...
Porém com meu rimar tão indistinto ...
Ultrapassarei até o passar das horas.

Sinto-me talvez honrado de poder cantar?
E o meu canto eternamente poder expressar
Ou simplesmente faço rimas por fazer...

Meu canto possui clamor sobre o feroz tempo.
E vai então destruindo todo o meu lamento...
Pena que eu cantarei só até o amanhã  morrer!

 

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 166 - Novembro de 2018