Jaídson Gonçalves
Campos dos Goytacazes / RJ

 

 

A espera

 

Sempre imaginamos,
Sonhamos e crescemos,
Ao corpo que criamos,
Na medida que envelhecemos.

Sei que sou uma metáfora,
De um nada,
Ou de um agora,
Talvez o melhor de cada.

Somos um algoritmo,
Interligados entre fios,
Números digitados em um ritmo,
De pequenos desafios.

Ao longe uma deslumbrante paisagem,
Aqui a era da memória,
O espelho de sua imagem,
É a marca de uma história.

Espera-se liberdade,
Espero o ideal,
Um mundo de mais felicidade,
E que o seu sonho seja real.

Filhos de paz,
Esperança ultrajada,
Que sua espera seja capaz,
De discernir a promessa armada.

 

 

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 167 - Janeiro de 2019