João Riél M. N. V de Oliveira Brito
Tunas / RS

 

 

Um apelo

 


Eu que guardei para você toda a ternura...
Que um ser humano pode a outro oferecer
Mas se há para este amor qualquer censura;
Foi ele também que deu vida ao meu viver.

E você que espalha meses de bruta ventura...
Errou bastante ao me ensinar a lhe querer,
Sem conter este nosso amor quase loucura;
E sem me ensinar também a te esquecer...

Peço-te perdão, releve tudo o que eu lhe digo.
E sem pensar que eu ofereço algum perigo...
Mesmo sem eu confessar que morro de saudade!

Mas se este meu afeto caso te ferir. Por favor!
Se for por um engano que eu lhe falo de amor.
Troque a palavra amor pela palavra amizade ...

 

 


 

 

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 168 - Fevereiro de 2019