Luis Henrique Insaurrauld Pereira
Rio de Janeiro / RJ

 

 

Rosas vermelhas

 

Ah... as ROSAS VERMELHAS
Sua fragrância fina entra em nossas narinas
E chega ao cerne de nosso cérebro
Como um tsunami de emoções
Que nos remete ao amor e à paixão

Ah... as ROSAS VERMELHAS
Poucos sabem, pouquíssimos sabem
Que sua cor vivaz e chamativa
Abraça as famílias com calor e proteção
Acarinhando com louvor a chama da interação

Ah... as ROSAS VERMELHAS
Encontramos cachoeiras de águas límpidas,
transparentes e saudáveis, mas encontramos
Também pessoas que entregam conta-gotas
Com água insípida de pântano nebuloso

Ah... as ROSAS VERMELHAS
Nasceram há 2.000 anos quando um Judeu
Recebeu um buquê de rosas brancas de
Sua mãe, Maria,  e de sua seguidora, Madalena
E, segundo consta, o sangue da purificação
Que pingava de seu corpo pintou aquelas rosas de escarlate
Onde o Nosso Senhor Jesus Cristo as abençoou.

 

(Singelo presente de núpcias  aos sobrinhos  Alice & Luis Alberto)

 

 

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 170 - Abril de 2019