André Luiz de Oliveira Pinheiro
Rio de Janeiro / RJ

 

 

Raro amor

 

Amor! Ah esse amor que faz nascerem dentes
Que cresce com a gente e que nos faz andar
Depois de engatinhar; falar, correr, pular,
Mas sem se magoar com os dons indiferentes...

Ah, é o amor nos aparentemente ausentes
Está presente e puro no inocente amar;
Na pele do que sente como se odiar
Assim fizesse parte aos mais inteligentes...

Amor amado, amando, unido ou dividido
Amor de aço, laço, de cristal ou vidro
Amor que não tem preço, mas de custo caro...

Amor que encarna, ama... Após desaparece
Um "Dharma" tão sutil que do azulado desce
Ao telescópio lume misterioso e raro...

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 171 - Maio de 2019