João Riél M. N. V de Oliveira Brito
Tunas / RS

 

 

Estive perto da morte

 

 

Nunca estive tão perto da morte como num dia
Quando o carro em que eu estava derrapou
Fiquei em pânico tudo em mim se assustou
Não perdi a vida, mas perdi a minha alegria.

Pois a vida é nada menos que uma fantasia
Que a gente inventa como algo que se sonhou,
E com aquele susto o meu ser muito mudou
Comecei a dar mais valor ao meu dia a dia.

E hoje vendo tudo aquilo que eu já passei
Aquela lágrima que na hora eu chorei
Vi sem um pingo de contentamento.

Mas eu viverei muito podem gravar o que digo
Pois para vivermos precisamos correr perigos
E aproveitar sempre da vida a cada vão momento.

 

 

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 171 - Maio de 2019