Jaídson Gonçalves
Campos dos Goytacazes / RJ

 

 

Preciosa

 

“Ás” de pedra,
Vistas de curinga,
O imóvel na estrada,
É o corisco da pinga.

Ao boêmio sabido,
O marco do ultrajado,
A branquinha no pedido,
É o litro marcado.

Petisco de boteco,
Sabores de outro mundo,
O acompanhamento do treco,
É um “trem” profundo.

Ao torresmo,
A marca da boa delícia,
Um gole a esmo,
Diante de uma malícia.

Ontem foi uma história,
Hoje uma lembrança,
“Flash” de minha memória.
Na marca de nossa esperança.

Pinga da boa,
Malvada danosa,
Um sentido que ecoa,
Em um momento preciosa.

 

 

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 172 - Junho de 2019