André Luiz de Oliveira Pinheiro
Rio de Janeiro / RJ

 

 

Corromper

 

 

Eu quero corromper o amanhecer
Bem antes de o crepúsculo surgir
Modificar processos do devir
Pra se romper com tudo que se crê...

Os raios azulados... Ver nascer
Do sol azul brilhando a emitir
Complementares trocas permitir
No amarelo céu do alvorecer...

E em vermelhos tons os campos, matas
Com tons laranjas: Mar, rios, cascatas
Nas flores cada cor se inverteria...

Talvez se o mal trocado pelo bem
Amor corrompa o ódio com vintém
E um mundo novo amanheceria...

 

P.S. - Talvez subvertendo tudo, fizéssemos desaparecer toda a corrupção que existe em nossa sociedade humana. Os Homens compreenderiam melhor uns aos outros com todas as diferenças respeitadas e valorizadas, com todas as crenças reunidas à sombra da fé, da paz e da esperança, sob a imensa copa da árvore do amor...

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 173 - Julho de 2019