André Luiz de Oliveira Pinheiro
Rio de Janeiro / RJ


 

Poeta

 


Poeta, não é ser tão diferente,
Nem mais inteligente e fecundo
É gente de amor e dor da gente
Não é "E.T."... Um ser de outro mundo...

Poeta... Fala, olha, escuta, sente
Está sujeito aos gastos do segundo
Também tem pensamento vagabundo
De um velho lobo ou anho inocente...

Não pense que o poeta é um "Narciso"
Às vezes pode ser... Mas impreciso.
Sua beleza vem do entrever,

Aquela qualquer coisa em qualquer hora
Do amanhecer até a nova aurora,
No olhar como radar que em tudo crê...
Que em tudo vê pra ser poema agora!...

 

 

 

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 175 - Setembro de 2019