Aliomar Costa
São Paulo / SP
Paz na guerra
Não adianta virar o seu rosto,
Fingindo não ver minha imagem,
Não tenho culpa por seu desgosto,
Em você ser uma covarde nesta paisagem
Se você já é comprometida,
Tente descobrir a sua felicidade,
Não adianta fazer cara de aborrecida ,
Pois jamais irei trocar minha liberdade
Nunca lhe prometi nada,
Nem esperanças pra você deixei,
Assim é a minha longa estrada,
Esquecer e passar no que nada lhe amei
Tenho por você afeição, sem paixão,
Ficar perto talvez seja deserto,
Ouço sempre a razão do coração,
Nem quero saber quem é o certo ou errado
Continue me olhando e desejando secretamente,
Se isso lhe deixa sempre feliz,
Eu sigo calmo e observador em frente,
Deixando seu lado decerto infeliz
O amor não pode ser restrito,
Nem viver em prisão eterna,
Se o seu coração vive preso e aflito,
O meu só quer paz no meio desta sua guerra
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