João Riél M. N. V de Oliveira Brito
Tunas / RS

 

 

Essa desconfiança nasceu

 

Essa desconfiança nasceu quando eu mesmo nasci.
Ela me acompanhou e cresceu sempre comigo...
Despertando-me quando eu tive um inimigo...
Daquela mesma província o lugar onde eu vivi.

Porém a desconfiança que eu sinto agora aqui...
Desperta o viver deste meu ser que não é antigo
Ela escuta o que sempre em passos eu lhe digo
Pois eu sei que a desconfiança nunca perdi...

A desconfiança é a minha soturna prometida...
Que me faz despertar de minha própria vida.
E me alerta de tudo aquilo que ainda eu não pude.

Fazer, quando era bem sábio em pensamento...
Depois disso apenas segui meu contentamento.
Mudando os rumos de minha vida que é rude...

 

 

 

 

 
 
Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 177 - Novembro de 2019