Lodomira Ferreira de Moraes
Cambará / PR
Sonhos inacabados
Somos de todas as cores
É uma mistura de muitos amores
Limitados por muitos dissabores
Preservados pelos senhores
Alguns séculos passaram
Mas quase nada mudou
As pessoas se distanciaram
E o preconceito continuou
É forte a palavra discriminação
Cada um tem uma denominação
Poderia acabar então
Para ter paz no coração
O discurso é atual
Porém jogado ao vento
Nunca tem um final
Para agraciar esse momento
A vida passa depressa
Somos passageiros iguais
A diversidade é perversa
Nessas passagens desiguais
O descontentamento é geral
Ouve-se um grito que ecoa no vazio
Em defesa dos mais fracos e oprimidos
Levando esperança nesse desafio
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