A mata virgem
Quisera
Um abraço que abriga
Aconchega
E que livra do rastro das chamas
Da sede
A vida que mora esquenta
Emudece
E já nem planos tece
Falece
A lua lá longe entristece
E lança seu brilho como um pai
Pra seu filho.
Socorro ao planeta
Que de noite ou de dia
Já não tem mais poesia...
Poema
publicado na Antologia de Poetas Brasileiros -
vol. 178- Dezembro de 2019