Abraão Leite Sampaio
Governador Valadares / MG
Julio Cortázar
A precocidade do talento literário
Do menino introvertido
Levou seus progenitores a uma insinuação
Questionando-o se realmente seria...
Ele... o autor daquela ficção
Isto lhe impôs tristeza e “dor”
Mas a vontade e o prazer de “voar” com as letras
Não cortou as “asas” do menino pensador
Julio incorporava a aptidão natural
Sua imaginação recebia o “Sopro”
Da Importunação perseverante
Impedindo-o que se aquietasse
Este desejo desenfreado
De “mergulhar” no mundo da fantasia
O elevou a mestre do conto curto
E também da prosa poética
O brilho de sua obra
Iluminou o “mundo” literário de sua época
Quando o comparam ao fenomenal
Conterrâneo... Jorge Luis Borges
E ao inquieto, indisciplinado e genial
Escritor estadunidense Edgar Allan Poe
Mesmo “caminhando” em paralelo com os grandes
O sensato literato não se deixou “enevoar”
Pela reputação que o “mundo” das letras o concedeu
Manteve a serenidade dos “grandes”
E criou uma obra monumental
Sua obra prima, o romance “O jogo da Amarelinha”
Desata a obrigação da leitura sequencial
O romance se equilibra magistralmente
Do lado de lá e do lado de cá
Como no jogo infantil, podemos optar
Paris ou Buenos Aires... ao leitor os dois continentes
Ou abandonar a “pedrinha”...
E seguir a diferenciada narrativa em forma linear
Do magistral Júlio Florencio Cortázar.
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