Rita de Cassia Gimenes
Florianópolis / SC

 

 

De caso em caso


De caso em caso sigo e sigo
Sem interlúdios, sem reclames,
à busca de um quê solene
à cata de um novo abrigo.

Do futuro não penso distante
o passado não levo em conta
me importa tão só o que vivo
e o que vivo já me é bastante.

Vulgar, quem sabe, pareço
rasteiro, vazio, sem cor...
Certo, porém, é que vivo
o que vive alguém sem amor.

 

 

 


                                                                                     




Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 186 - Setembro de 2020

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