Neri França Fornari Bocchese
Pato Branco / PR
Sinais dos tempos
Nem a mente mais fecunda
De imaginar, teria sido capaz
Que fosse possível tanta reclusão.
Confinados, em casa, nada afaz,
É um viver, de pura ilusão.
Na maior das solidões.
De um vírus, ficar em função.
Ele, que nem visível, se faz.
Seja lá de onde se originou
A vida humana, se tornou
Toda ela, irmanada.
Nem país ou povo escolheu
Não olhou, a conta bancaria,
Também, não tem preconceito,
Pois tanto faz ser branco ou preto.
Esta peste, as autoridades, desafiou
Sem descanso, a própria Ciência
À procura por uma vacina,
Que é mais do que necessária.
Não realizou nenhuma cura
Com pastores, gritando por clemência,
Nem a voz do Papa, ouviu.
Pedir perdão se faz preciso,
Para a nossa Mãe Terra,
Ainda, ao Senhor do Universo
Prometer, como irmãos
A ter mais aptidão.
E, com carinho, cuidar
E muito, mais amar
A nossa Casa Comum!