Neri França Fornari Bocchese
Pato Branco / PR

 

 

Sinais dos tempos

 

 

Nem a mente mais fecunda
De imaginar, teria sido capaz 
Que fosse possível tanta reclusão.
Confinados, em casa, nada afaz,
É um viver, de pura ilusão.
Na maior das solidões.
De um vírus, ficar em função. 
Ele, que nem visível, se faz.
Seja lá de onde se originou
A vida humana, se tornou 
Toda ela, irmanada.
Nem país ou povo escolheu 
Não olhou, a conta bancaria,
Também, não tem preconceito,
Pois tanto faz ser branco ou preto. 
Esta peste, as autoridades, desafiou 
Sem descanso, a própria Ciência  
À procura por uma vacina, 
Que é mais do que necessária.
Não realizou nenhuma cura
Com pastores, gritando por clemência, 
Nem a voz do Papa, ouviu.
Pedir perdão se faz preciso, 
Para a nossa Mãe Terra, 
Ainda, ao Senhor do Universo
Prometer, como irmãos
A ter mais aptidão.
E, com carinho, cuidar 
E muito, mais amar 
A nossa Casa Comum!

 

 

 



Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 187 - Outubro de 2020

Visitei a Antologia on line da CBJE e estou recomendando a você.
Anote camarabrasileira.com.br/apol187-009.html e recomende aos amigos