Isabel Cristina Silva Vargas
Pelotas / RS

 

 

Morte e vida

 


Sou do pampa verdejante
Do gaúcho altaneiro e valente
Que tem seu pingo por companheiro
E sua prenda amada como riqueza.

Sou de terras com planície e coxilhas
Onde sopra o minuano açoitando rostos
Onde o gaúcho venceu distâncias
Demarcou fronteiras e garantiu liberdade.

Em um território distante da efervescência política
O Povo do Sul aguerrido e bravo
Venceu as intempéries para sobreviver
Assim como o povo de regiões agrestes.

Povo sofrido que não se verga
Buscou caminhos  para fugir das agruras
Da morte da aniquilação espiritual
Com a tenacidade dos crentes.

Crentes na fé em Jesus Cristo
Que não abandona seus filhos
Que por eles morre e renasce
Entregando-se para todos libertar.

Morte e vida são duas estradas
Percorridas por todos nós,
Crentes ou não,  para atingir a plenitude
Que se dá acima desta simples vivência.

 

 

 

 

 



Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 189
Novembro de 2020

Visitei a Antologia on line da CBJE e estou recomendando a você.
Anote camarabrasileira.com.br/apol189-006.html e recomende aos amigos