Eliane Maria Vani Ortega
Regente Feijó / SP

 

 

Humanidade mascarada

 


Máscara que oculta
o batom carmim
da pequena menina com cheiro de jasmim.

Esconde
o rosto do indigente
e do político indecente.

Protege do vírus insistente
oferece segurança
e dá ao mundo esperança.

Mascara os já mascarados
e também os que sempre foram transparentes
só ficam de fora os insanos e os atrapalhados.

Chora
A humanidade de luto
colhendo o maldito fruto.

Fruto que plantou
durante anos
enquanto à natureza maltratou.

Máscara não chora,
quem chora é a humanidade enlutada.
Chora, humanidade mascarada.

 

 

 



Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 189
Novembro de 2020

Visitei a Antologia on line da CBJE e estou recomendando a você.
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