Helena Maria S. Matos Ferreira
Guapimirim / RJ

 

 

 

Procura


Tento, mas não consigo
Porque estou prisioneira
Tenho sempre um motivo
Não me desfaço das amarras
Se adormeço, sonho
Se acordo, imagino
E permaneço altaneira.
No sonho é tudo assombro
Acordada, reajo à minha maneira
Na realidade não o encontro.
Nas recordações, no coração
Trago você, vivo, presente
Qual desatino de amor
Destino sem solução.

 

 

 




Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 191
Dezembro de 2020

Visitei a Antologia on line da CBJE e estou recomendando a você.
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