André Luiz de Oliveira Pinheiro
Rio de Janeiro / RJ


Pessoa e não peçonha

 


Eu sou uma pessoa, não uma peçonha...
Mas, muitas vezes, nós humanos em conflito
Lutamos contra as lindas ordens do infinito
Que a vida se transforma em dádiva medonha...

A minha, a nossa estrada pode ser risonha
Se nossas mãos se tornam unguento ao aflito
Cicatrizando chagas, dando o bem num rito
De amor, por onde a dor às noites sempre sonha...

Podemos ser a cura de nós mesmos, ora!...
Se agora nós agirmos do nascer da aurora
Até o entardecer com o bem arando a terra...

Sejamos a semente, a paz, o agricultor...
Daqui deste natal, pra sempre sendo amor
Que o mundo florirá de eterna primavera...

 

 

 

 

 

 



Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 192
Janeiro de 2021

Visitei a Antologia on line da CBJE e estou recomendando a você.
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