Jaídson Gonçalves
Campos dos Goytacazes / RJ

 

 

 

Pureza das flores

 


Houve um tempo para prosa,
E um momento sincero.
O verso surgiu da rosa,
Que enfeita seu cheiro.

O momento em que o botão se abriu,
Houve suspiros.
Ao final do que se viu,
Ainda sobrou os sorrisos.

O belo que enfeita,
Também encanta.
O jardim se confeita,
Em uma única planta.

Até o momento só beleza,
Que não tem tradução.
As cores da realeza,
São apenas mudas em produção.

A música do Jardim,
Em um arco-íris de flores.
O belo é assim,
Disseminando seus próprios valores.

 

 

 

 

 




Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 195
Junho de 2021

Visitei a Antologia on line da CBJE e estou recomendando a você.
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