Jaídson Gonçalves
Felisburgo / MG

 

 

Olhares ao infinito

 

Eu sou do mundo,
Às avessas,
Da direita.
Do mar profundo,
Das sextas,
E do “eita!”.

Sou do mundo,
Admirado e respeitado,
Onde só existe a paz.
Do sentimento a fundo,
De um povo que quer ser amado,
E que é extremamente perspicaz.

Sou do mundo,
Sem preconceitos,
Do coração puro.
Sou navegante do submundo,
Que mantém os seus jeitos,
Em seu próprio muro.

Sou do mundo desconhecido,
Talvez um “Alien” utópico,
Que viaja pelo espaço.
Encontrando o valor esquecido,
De um povo que já foi rico,
Mas hoje vive por um abraço.

 

 

 




Poema publicado na Antologia de Poetas Brasileiros - vol. 202
Janeiro de 2022

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