João Riel de Oliveira Brito
Porto Alegre / RS

 

 

Quando se finda a tarde

 

 

Quando se finda a tarde vou além dos montes
Ando por matas escuras busco o sol posto
Sopra um vento muito frio no meu rosto
Mas eu ando bem alem do horizonte

Essa triste saudade a qual eu estou exposto
Agora se transformou em uma eterna fonte
Peço que minha tristeza a me ver aponte
Onde esta a razão bruta do vil desgosto...

Quem sabe até as estrelas me acharão sofrendo
E eu encabulado e transformado vou sendo
Pela agonia que me gera até um cansaço

Mas se detrás dos montes tu me veres chegando
E eu dessa longa volta não estiver chorando
Venha e prossiga a me dar um longo abraço

Poema "Antologia de Poetas Brasileiros "-Volume 209
Outubro de 2022

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