Teresa Cristina Cerqueira de Sousa
Piracuruca / PI
Então nasce o amor
Não sei falar de amor. Nas mãos do vento
As folhas secas andam para lá
E para cá. É mês de julho já.
E de pronto tu és meu pensamento.
Na janela de minha sala rebenta
O sol – vivo, solto, crescendo em mim,
Na força astral da galáxia sem fim,
Onde eu é que sou a parte lenta.
Ouço música sensível suspensa,
Longe, em casas, em ruas... Que alguém
Canta por onde o sol alegre vem...
E meu coração rumoroso pensa -
Tudo ficou claro... cheio de cor!
- Olha, no vaso nasceu uma flor!
|