Ismar Carpenter Becker
Rio de Janeiro / RJ

 

 

Alma gêmea

 

Alma Alma Gêmea
Gêmea condenada à morte como pepitas de fogo a brilhar
Num coração que sangra de saudade
Na solidão noturna de um deserto
Alma gêmea que não  conseguiu se unir
Talvez na eternidade o encontro definitivo
Talvez recuperar o tempo perdido
Alma gêmea naufragando no mar da doce da  ilusão
Com lampejos Alma Gêmea
Alma Gêmea condenada à morte como pepitas de fogo a brilhar
Num coração que sangra de saudade
Na solidão noturna de um deserto
Alma gêmea que não  conseguiu  se unir
Talvez na eternidade o encontro definitivo
Talvez recuperar o tempo perdido
Alma gêmea naufragando no mar da doce da  ilusão
de esperança como sanguessugas à procura de calor
Sugando o último sangue da vida
Alma gêmea encontro de vidas passadas no presente tão distante
Numa paixão consumista
Que disseca as entranhas
De um corpo já alquebrado
Alma gêmea conflituosa e instável como tempo atmosférico
de nuvens mal humoradas
Onde raios iluminam, fulminam.

 

 

 
 
Poema publicado no livro "Os mais belos Poemas de Amor" - Setembro de 2017