Harlei Cursino Vieira
Brasília / DF
O ninho do rato
Tudo começou quando Hélio notou que havia fezes de rato perto do ralo do banheiro dos fundos. E isso se repetiu durante três dias consecutivos. O pai de Hélio, Seu Antônio, resolveu colocar veneno para o rato no lugar onde o rato havia defecado com a intenção de deter o bicho.
Comprou uma armadilha daquelas que o rato fica grudado, mas nada de deter o bicho. O rato não estava comendo as iscas e sim levando a ração do cachorro para o seu ninho.
Numa segunda-feira chuvosa, a mãe de Hélio, dona Marta, soltou um grito, ao ver o bicho pela manhã, saindo debaixo da máquina de lavar:
- Corre aqui, Antônio, o rato! - berrava enlouquecida.
O bicho acabou voltando para seu esconderijo. Hélio desconfiava que o ninho do rato ficava debaixo da estante. A estante era dessas antigas, que tinha um espaço entre os pés e os ratos podiam fazer morada.
Seu Antônio, resolveu se desfazer da estante, ligou para o carroceiro, para que o mesmo levasse a estante. No momento em que o carroceiro, juntamente com Hélio levantavam a estante, o rato, ou melhor, a rata, que era fêmea e havia feito ninho debaixo da estante saiu debaixo da mesma, causando medo e temor a todos. O rato era muito veloz e acabou correndo em direção à rua.
O ninho da ratazana estava lá, juntamente com muita ração do cachorro. O rato era esperto e havia muitas fezes e tudo isso foi para o lixo e o rato ou a ratazana foi parir em outro lugar.
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