Jaídson Gonçalves
Campos dos Goytacazes / RJ
O astronauta de versos
Viajo pelo universo,
Sem teto e sem nave,
Vejo o impossível.
Crio o verso,
Chego às vezes suave,
Até mesmo invisível.
Viajo pelo fantástico,
Descubro planetas,
E estrelas.
Sou o elástico,
Que pega carona nos cometas,
Através da luz das velas.
Viajo sem sobra de dúvidas,
Descubro o infinito,
E moro no submundo de Marte,
Crio às vezes vidas,
Sou até finito,
Mas faço minha arte.
Sou o viajante solitário,
Que sai pelo universo paralelo,
Sou o estudo de uma meta.
Sou o próprio horário,
Que cria o belo,
E decifra o próprio poeta.
|
|
|
|
|