Roberto Antonio Deitos
Cascavel / PR

 

 

Sonhos morrem?...

 


Me dói
Ver a dor
Sentida
Na tristeza
Dos olhos
Dos que sofrem...
Vejo minha angústia
Como um labirinto...
Perdido fico
Sem saber
Para onde ir...
Desajeitado
Na profana
Miséria humana
Sinto que a espécie
Pouco cuida de si...
Ou pouco se importa
Com a própria vida...
A negação do outro
É também a negação
Da vida...
É um embrulhar
A alma sem pedido
De entrega...
É um pedaço da vida
Que morre dentro
De cada um de nós...
É um pedaço de morte
Morta ainda
Em vida...
A nos perseguir
Em nossa
Pouca humanidade
Em nossa prepotência...
Como espécie
Vamos sendo
Moribundos
A cada dia...
Moribundos
Vamos sendo...
Sem acreditar
Vamos
Fenecer um pouco
A cada dia...
Resta saber
Se vamos
Deixar nossos
Sonhos
Vivos...

 

 

 




Poema publicado no Livro "É a vida que se renova "- Edição 2021
Dezembro de 2021

Visitei a Antologia on line da CBJE e estou recomendando a você.
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