Jaídson Gonçalves
Campos dos Goytacazes / RJ

 

 

Outrora

 

O frio que começa a chegar,
Em tempo de inverno,
A costela quer aconchegar,
Nesse cobertor eterno.

O silêncio da tarde,
O barulho dos bichos,
Um abismo sem alarde,
Dos muitos caprichos.

Ao fim de cada poente,
Um belo colorido,
O céu atraente,
Na imensidão de cada pedido.

A outrora na fazenda,
A magnífica inconsequência,
O belo é uma emenda,
De tanta eloquência.

Ao cruzado de nuvens,
O espírito libertador,
Surgimento de imagens,
Ao fundo inspirador.

Ao pequeno que se torna Grande,
Ao grande que se torna Pequeno,
Um horizonte que acende,
Ao longe do próprio terreno.

 

 

 

 

 
 
Poema publicado no Livro "Explode Coração" - Edição Especial - Outubro de 2018