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ENTREVISTAS
Entrevistas exclusivas com autores renomados, publicados nas antologias da CBJE nesses 21 anos de existência. Conheça suas histórias, suas obras e veja seus depoimentos.


Henrique Gondim

Quem sou
Para me definir não preciso ir muito longe. Basta encontrar alguém feliz e ai eu estarei. Nasci em Natal/RN em março de 1965. A complacência divina presenteou a minha mãe com um filho saudável, bem como lhe deu as condições de poder me educar na melhor escola da cidade onde passei treze anos, fazendo ali a base de minha vida. Os conhecimentos, os amigos e a religião. Apesar de não ser muito estudioso, terminei os cursos de Odontologia e Direito, me pós-graduando em ambos. Durante os meus 43 anos passei por várias experiências profissionais, incluindo a vida militar, alcançando a patente de 2º Tenente da reserva do corpo de saúde do Ministério da Aeronáutica e já estou por 14 anos como Servidor Público Federal do TRE/RN, onde exerço a chefia do Cetro de Operações da Justiça Eleitoral - COJE.

Como comecei a escrever
Minha família sempre gostou de escrever. Desde livros jurídicos com o meu avô e tio materno, passando pelas poesias e cartas de amor dos meus pais. Eu sempre fui muito romântico e leal e a cada período natalino eu fazia cartões de boas novas para todos os amigos e familiares, escrevendo de próprio punho mensagens individualizadas. O dom de escrever me chegou com maior força após conhecer a minha esposa (Nayara Rosado), pelo fato dos seus pais serem do interior (Mossoró) e ela apenas estudar na capital, se faziam necessárias muitas cartas de amor para expressar os meus sentimentos. Valeu a pena. Estamos com três lindos filhos; Isadora (11 anos - "já está escrevendo, inclusive com textos publicados"), Pedro Henrique (07 anos) e Maria Fernanda (3 anos). Esta é a arte para mim. Não simplesmente tentar ser feliz, mas principalmente concretizando o sonho de ser feliz.

Fazer nascer bonecos humanos
Desde que inventei de escrever, tudo que tenho escrito tem se confundido com a minha vida. Seja com a raiva de um artigo falando dos problemas sociais do meu país, seja nas doces palavras de uma poesia dedicada ao meu amor ou aos livros que escrevi, onde escolho um personagem para eu incorporar. O autor não pode simplesmente criar bonecos de pano, tem que fazer nascer bonecos humanos. Até mesmo os heróis precisam chorar e amar.

Meus preferidos
Gosto de começar a ler tudo o que tem páginas. Infelizmente, o que não me atrai nas primeiras eu fecho e não abro mais. Nos anos 80, a moda era os jovens ler e presentear as namoradas com os romances de Sidney Sheldon, e assim fui fazendo. Li todos antes de dedicá-los. Ultimamente li Khaled Hosseini e me emocionei muito. Vi a versão no cinema do Caçador de Pipas e constatei que o livro é muito melhor que o filme. Sem ser egocêntrico ou pretensioso, o meu primeiro livro "Amigos para sempre" é muito bom. Inocente e fácil de ler. No meu segundo livro, Cavalo Alado - uma senha para a Liberdade, apesar de uma trama policial mais complexa, não foge ao estilo do primeiro e se tornará no futuro um best-seller. Infelizmente os custos de edição são muito altos e só pude editar 300 exemplares no primeiro e estou negociando mais 500 para o segundo. Tudo bem, sigo escrevendo.

A CBJE
Na minha estante da biblioteca guardo com orgulho todos os meus 30 livros editados. Destes, 27 são em forma de coletânea com outros autores. Entre estes, 15 são da CBJE. A Câmara é a grande incentivadora da minha carreira. Sempre que tenho textos envio para participar das antologias e quando o meu nome é selecionado imprimo a folha para guardar como um troféu numa pasta específica. É muito bom se sentir premiado. O nosso ego necessita de injeções de vitórias para alimentar a alma e estimular a vontade da disputa. Quando eu for grande, farei questão de ir conhecer todos da editora para agradecê-los pessoalmente.

Para quem está começando
Aos novos escritores que surgem a cada dia, um conselho fundamental é o que eu sempre uso para mim. Ache-se bom. Goste do que você faz ou escreve. Seja crítico e conserte o que está achando errado sem nunca se arrepender. Tudo o que você faz num determinando momento de sua vida tem uma grande importância para a sua alma. Enviem seus textos para a CBJE e assim que você visualizar o primeiro livro na estante, plante uma árvore e tenha filhos.
Queria oferecer as minhas palavras ao meu amigo Pedro Henrique e as mulheres da minha vida; Minha mãe Elza, Nayara, Isadora e Maria Fernanda. Não sei quanto tempo terei por aqui, mas, o período que ficar quero ser feliz junto a eles. Deixo para todos uma frase criada por mim quando decidi escrever para os outros; "Quem tem medo do que rabisca, deve guardar a caneta e escrever com a borracha."


Contato:jgondim@tre-rn.gov.br


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